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Voto à esquerda !

abr 9

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É isto que propomos a todos aqueles que, no dia 18 de Maio, se dirijam às urnas. Tal proposta não deriva de uma total satisfação com partidos em específico, longe disso; tal proposta, grosso modo, reconhece que, perante a atual situação política, a esquerda, ainda que parlamentarizada – a saber, reformista-, continua a ser a melhor das alternativas que se afiguram para dar soluções aos problemas que acossam a classe trabalhadora e o restante povo. Não obstante, os movimentos sociais não devem afrouxar as suas atividades e reivindicações, sacrificando o seu poder nas ruas e as suas pautas em proveito de um centrismo mutilante que só enfraquece a credibilidade da esquerda e da esquerda-radical junto da população. Deste modo, propomos aqui um voto consciente e, acima de tudo, CRITICO; propomos um voto que, ainda que não negligenciando a importância de transportar a luta para o campo institucional, não esquece a rua.

Logotipo do GAC

Tendo como pano de fundo a ascensão da extrema-direita a nível global, reafirmamos que a esquerda anticapitalista – o que, obviamente, exclui o social-liberalismo dos partidos centristas – se afigura como a melhor alternativa, justamente porque, perante uma situação de crise, é aquela que, sob pressão das reivindicações sociais, compreende que não é possível separar o anticapitalismo do antifascismo. O verdadeiro antifascismo só pode ser de esquerda, pois, como sobejamente observado pela historiografia do fascismo, tanto as forças de direita “democrática” e centristas tanto os interesses do grande capital, perante uma situação de crise, entre fascismo e socialismo, optaram pelo fascismo. O fascismo é, então, o botão de emergência que as classes possidentes utilizam em tempos de crise, como, depois da Primeira Guerra Mundial, se pode assistir, como reação, numa Itália onde o Biennio Rosso dava lampejos de um futuro auspicioso para as classes não-possidentes, ou, se quisermos exemplificar com um exemplo mais próximo, nesta administração de Donald Trump, cuja teatralidade da sua tomada de posse serve de exemplo cabal desta relação íntima entre o grande capital e o fascismo.

Pin dos Arditi Del Popolo

A esquerda é e continua a ser, com as devidas ressalvas em relação às limitações da esquerda parlamentar- o que devemos ter sempre em mente para que não permitamos que essa esquerda coopte e, consequentemente, silencie os movimentos sociais, a única alternativa ao status quo.

A Luta continua, nas instituições e na rua. “Os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.”

VIVA A LUTA ANTIFASCISTA, CAMARADAS!!



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