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Identificação de símbolos associados à extrema direita

  • Foto do escritor: Unity Raven
    Unity Raven
  • 1 de set.
  • 2 min de leitura

  1. Cronologia


O projeto Indextrême cria mapas de símbolos da extrema-direita. Estes mapas servem como uma ferramenta para estudos académicos, jornalísticos, e para instituições francesas que recebem indivíduos pertencentes a estes grupos e que exibem publicamente símbolos ligados historicamente ao ódio, escravatura, tortura, genocídio, discriminação, e perseguição.

Os símbolos, que podem ser vistos em tatuagens, emblemas, bandeiras e nas redes sociais (em perfis, memes e emojis), são utilizados por grupos como neonazis, hooligans, e outras organizações extraparlamentares de extrema-direita como o GUD e a Action Française. Estes símbolos também têm sido encontrados em entidades estatais, como a polícia, a GNR e o exército.



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  1. Infograma


Grupos atuais de extrema-direita e neonazis, tanto usam os símbolos originais da era nazi como criam novos, inspirados na mesma ideologia, como o "sol negro" e o "1488".

É feita uma contextualização histórica, explicando que, a partir de 1935, o instituto de pesquisa nazi "Ahnenerbe" ("Sociedade para a pesquisa e o ensino sobre a herança ancestral") procurou, através de métodos pseudo-científicos, justificar a pureza da "raça ariana". Com uma base xenófoba, o instituto apropriou-se da história e arqueologia germânica, incluindo a cultura nórdica, saxónica e viquingue e a escrita rúnica, para forjar as bases históricas para a ideologia nazi.



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  1. Infografia dos símbolos usados no RAC e NSBM


Géneros musicais como Rock Anti-Comunista (RAC) e National Socialist Black Metal (NSBM) usam símbolos para espalhar ódio e recrutar novos membros. Estes símbolos, que podem ser vistos em tatuagens, bandeiras e capas de álbuns, são provenientes de várias culturas, com destaque para a nórdica e a germânica.

Símbolos como a cruz celta ou as runas são deturpados do seu significado original para promover ideologias racistas e neonazis. Outros, como o sol negro e a suástica, são usados para glorificar a supremacia branca e a “raça ariana”.

No século XIX e XX, o movimento alemão Völkisch já havia deturpado símbolos nórdicos e germânicos para justificar a supremacia racial. Esta apropriação, que foi institucionalizada pelo Terceiro Reich, resultou na estigmatização de símbolos que, originalmente, tinham um significado cultural e religioso. É por esta razão que estes símbolos são agora amplamente utilizados no RAC e no NSBM.



Referencias: 

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